Governador Wellington Dias: muitos desafios a vencer (foto: Agência Senado) |
Eleito no primeiro turno, com expressiva votação, em outubro
do ano passado, o governador Wellington Dias (PT) completa 100 dias de
administração com os mesmos desafios que encontrou em janeiro.
O Estado enfrentava sérias dificuldades. O governo devia a
fornecedores, que foram obrigados a parar suas atividades. As obras
permaneceram inacabadas e sem previsão de conclusão. O caos perdurou na
educação, na saúde e na segurança pública.
A situação financeira do piauiense não melhorou
efetivamente. Os auxílios efetuados por intermédio dos programas de
complementação financeira apenas amenizam o problema.
Notícias divulgadas pelo governo federal, com a contribuição
da tropa de choque dos políticos da situação, dão conta de que a vida do povo
vai melhor. É certo que em alguns casos algumas coisas melhoraram, mas a
pobreza envergonha a todos.
Ao assumir, o governador decretou emergência administrativa
para abrir alternativas. Várias ações foram desencadeadas na segurança, na
saúde, na educação, nas finanças públicas.
Reconhecemos que o país atravessa uma crise perigosa em
vários setores, inclusive na moralidade dos costumes político-administrativos,
a qual ameaça a estabilidade das instituições democráticas. Com o Piauí não é
diferente.
Mas o que a população espera? A população aguarda
ansiosamente por melhorias significativas especialmente nos setores
nevrálgicos.
Com os aumentos registrados nos preços dos alimentos, dos
combustíveis, dos aluguéis, dos produtos de limpeza – essenciais em uma
residência -, dos medicamentos, do vestuário, dos imóveis, etc etc etc, a vida
continua muito difícil para a maioria. Que o digam os mais carentes, parte
expressiva da nossa comunidade.
Vamos caminhando vagarosamente. Mas temos pressa. Pressa
para sair da mesmice, da ignorância, da mediocridade. Pressa para sair do fim
da fila, que não anda. Vide as condições de atendimento hospitalar aqui e no
interior.
O nosso atraso no impõe a pressa.
Pressa por justiça social e por respeito à dignidade humana.
Domingos Bezerra
Filho
Editorial do Jornal
da Teresina 2ª Edição de 14 de abril de 2015
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