A campanha no rádio e na televisão começou segunda-feira da semana passada. Sete candidatos disputam o governo do Estado nas eleições de outubro.
O Piauí e Teresina têm problemas de mais e soluções de menos.
Problemas que afetam a população no dia-a-dia, como os da saúde, da educação,
da segurança pública, estes, os mais recorrentes.
Temos informações de que medidas emergenciais adotadas
recentemente reduziram o sufoco no atendimento do HUT (Hospital de Urgência de
Teresina Zenon Rocha). Medidas emergenciais não solucionam o problema, cuja
origem percorre várias causas, mas a principal é a falta de recursos
financeiros, de recursos humanos e operacionais.
Há outros que, contudo, serão mais visíveis em um futuro
próximo – e agora já se anunciam – como os de abastecimento de água, fornecimento
de energia elétrica, meio ambiente.
No meio da comunidade eleitoral, os programas de tevê e
rádio ainda não empolgaram, embora em alguns momentos o nível evolua para
desafios e acusações mais contundentes. As promessas já fazem parte do
discurso.
O eleitor, eleição após eleição, ouve propostas para o
desenvolvimento do estado, ou, pelo menos, para a melhoria das condições de
vida. Os planos - não elaborados efetivamente com datas, metas, previsões de
desvios, de imprevistos, etc, etc, etc – são, em sua maioria, esquecidos ou
deixados ao reboque do tempo para execução por outros governantes.
O que o piauiense quer dos candidatos? Dos futuros
governantes, dos pretensos legisladores, daqui e do Planalto Central? Os
organizadores de suas campanhas procuram ouvir as aspirações da população,
debruçaram-se sobre pesquisas para analisar os dados estatísticos elaborados
por institutos credíveis?
Sabemos quais são as nossas carências: o caos na saúde, na
segurança pública, a ineficiência e ineficácia na educação, o descaso para com
o meio ambiente, o abandono da família, do cidadão trabalhador, do jovem, do
idoso, enfim, o abandono da população, não total, é claro.
Mas tal abandono - ou desvio de conduta - quebra o ritmo
natural da vida e nos retira o direito a uma vida cidadã, à vida verdadeira na
qual todos sejamos sujeitos e objetos de nossas ações e de nosso futuro.
Domingos Bezerra
Filho
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