A ONU (Organização das Nações Unidas) estabeleceu o dia 18 de
agosto com o Dia Mundial da Ação Humanitária, com o objetivo de sensibilizar as
pessoas para “as questões humanitárias e os esforços de cooperação
internacional para apoiar os que se encontram em situação de extrema
vulnerabilidade.”
A data lembra o maior ataque sofrido por uma sede da ONU,
ocorrido há 11 anos em Bagdá.
O ataque deixou 22 funcionários mortos, inclusive o
brasileiro Sérgio Vieira de Mello, que trabalhava como representante do
secretário-geral da ONU para o Iraque.
Segundo a Organização, o número de pessoas em todo o mundo que
precisam de ajuda humanitária nunca foi tão alto na história. Por isso, a data
homenageia as pessoas que perderam a vida em serviço humanitário. “Milhares de
pessoas em todo o globo estão fazendo um trabalho incrível todos os dias.
Mas,
infelizmente, alguns deles pagam um preço muito alto”.
A Síria é um dos países que mais precisam de ajuda humanitária.
Lá, quase metade da população – 10,8 milhões de pessoas – precisa de
assistência.
Em Brasília, este ano, ao lembrar a data, foi lançado um selo
postal em homenagem a Sergio Vieira de Mello. Essas atividades tinham como
objetivo sensibilizar a sociedade civil para as carências que grande parte da
humanidade tem.
Aqui, no pobre Piauí, também é grande o número de pessoas que
precisam de ajuda. Ajuda no sentido moral, espiritual, material. Ajuda para
mudar de vida, galgar novos espaços no contexto social, nas finanças, na
educação, na saúde, na segurança. Ajuda para evitar que sejam acometidas de
doenças que atacam as regiões pobres do planeta, como a dengue, aqui sempre
presente.Ajuda para mudar de estilo de vida e se sentir partícipe do
mundo, cidadão de sua cidade, integrante do corpo social que constrói o mundo e
se reconstrói a cada dia.
Atenção. Daqui a poucos dias assumem o novo governador e uma
nova Assembleia Legislativa. Não tão novos assim. Aliás, nada contra os mais
experientes. Muito pelo contrário, mas é preciso renovar. Um renovar de idéias
e de posturas. Um renovar de esperanças para construirmos um estado digno do
seu povo, que não precise, no futuro, de tanta ajuda como hoje precisamos.
Esta é a ideia.
Editorial do Jornal da
Teresina 2ª Edição de 12.12.14
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