O diretor-geral do HUT, Gilberto Albuquerque, explicou que o
hospital tem hoje 33 leitos de UTI, dez dos quais especializados no atendimento
de crianças. Com esse recurso, a direção da unidade pretende reformar e ampliar
os leitos de UTI.
Com os recursos já garantidos, provenientes do Ministério da
Saúde, como Rede de Urgência e Emergência (RUE) e SOS Emergência, teremos a
reforma e ampliação do Pronto-Atendimento com aumento no número de leitos individuais
de 17 para 52, sala do trauma e melhor ambientação nas recepções e consultórios
no valor de R$ 3 milhões.
Serão R$ 3 milhões em equipamentos e R$ 2 milhões para a
compra de mais um tomógrafo, mais um arco cirúrgico, mais um aparelho de raio X
e mais um microscópio para neurocirurgia.
Com estas informações oficiais, queremos alertar que pouco
vai adiantar tal iniciativa se não forem adotadas medidas emergenciais,
estruturais, operacionais e funcionais nas unidades de saúde do interior para o
atendimento das demandas nos municípios.
Quando da visita da presidente Dilma Rousseff, este ano, a
Teresina, o prefeito Firmino Filho pediu socorro à chefe da Nação para a
questão da saúde. Teresina atende a uma demanda superior à sua capacidade financeira
para o setor.
É preciso, então, que o Estado e a União se irmanem com o
poder público municipal para suprir as carências não só em Teresina, mas no
interior. Neste particular, ou seja, no interior, temos que urgentemente dotar
nossas unidades de saúde de competência administrativa para evitar o êxodo de
pacientes para a capital.
É urgente. Urgentíssimo até. Não podemos aguardar a
ocorrência de mais mortes de pobres trabalhadores e crianças indefesas porque
nascidas nas camadas mais humildes da sociedade e por esta esquecidas nos seus
direitos constitucionais e naturais.
Domingos Bezerra
Filho
Editorial do Jornal
da Teresina 2ª Edição de 24.06.14
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