A Fundação Municipal de Saúde divulgou que está nas
residências o maior número de focos do mosquito da dengue. Este ano, o Piauí já
contabilizou duas mortes de pessoas causadas pela doença originária da picada
do mosquito Aedes Aegypti.
A negligência das pessoas, deixando água se acumular em
pequenos recipientes como tampas de garrafas, pneus, proporciona a proliferação
do mosquito, que não tem moradia certa, voa de casa em casa, de poça d´água em
poça d´água, de quintal para quintal, sem escolher a cara, a escala social, o
grau de instrução.
Uma diferença é a responsabilidade que cada pessoa pode ter
para consigo mesma e para com o próximo. Se cada um de nós tiver o devido
cuidado de evitar o acúmulo de lixo, de folhas secas pelo chão, por exemplo,
torna-se difícil a proliferação do mosquito.
Por outro lado, se o poder público tiver o necessário
cuidado com a limpeza pública, providenciando a limpeza das vias quando, onde e
sempre que for necessário; se o poder público evitar a aglomeração de entulhos em
obras paradas – que, de resto já consomem parte de nossos recursos -; se o
poder público investir a necessária verba na educação de modo de incentivar a
educação geral e individual; se o poder público investir no saneamento básico –
o que é investir em saúde, em desenvolvimento – etc, etc etc -, o mosquito da
dengue não entrará em nossas casas e, consequentemente, não acometerá nossas
famílias.
O mosquito da dengue só se prolifera em regiões ou países
onde a educação e o desenvolvimento socioeconômico deixam a desejar, ou seja,
em países subdesenvolvimentos, os quais são também frágeis em educação pública.
Editorial do Jornal
da Teresina 2ª Edição de 14.07.14
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