Acaba nesta quinta-feira, com as falas dos candidatos a deputado federal e a presidente da República, a propaganda eleitoral no rádio e na televisão iniciada há 45 dias. Ontem, apresentaram suas despedidas os candidatos a deputado estadual, a governador e a senador.
Este é um dos mais
importantes modelos de tentativa de conquista de votos, embora não poucas
pessoas acreditem que a compra do voto com favores, dinheiro ou outro artifício
constitua a forma mais fácil.
Nós, eleitores, ouvimos as
propostas de todos. Algumas exequíveis; outras, inexplicáveis; outras, formuladas
sem base na realidade.
A partir de agora, temos
tempo para refletir sobre as promessas. É preciso pensar grande, pensar no
país, no povo brasileiro e piauiense, em particular, para escolhermos aqueles
que ocuparão as principais cadeiras do Executivo e as poltronas do Legislativo,
aqui, na planície, e lá, no planalto central.
As críticas dirigidas aos adversários
são normais neste período. O xingamento, ainda bem, não feriu nossos ouvidos.
Um e outro pronunciaram palavras mais duras. O debate foi morno, embora com
cobranças severas. Alguns boatos circularam pelas redes sociais.
A expectativa do TRE-PI (Tribunal Regional Eleitoral do
Piauí) é totalizar a votação até as 21 horas de domingo, dia da eleição. Um
batalhão de repórteres vai acompanhar a apuração. Em casa, no trabalho, em
bares, churrascarias, no hospital, atento, o eleitor vai aguardar o anúncio do
nome vitorioso do seu candidato.
Somos
mais de 2 milhões de eleitores do total de uma população de cerca de 3 milhões e
200 mil. As 9 mil urnas eleitorais, incluindo as reservas,
guardarão a esperança popular nas 8 mil sessões em todo o estado.
Que o estado possa melhorar, lembrando Da Costa e Silva,
“conservando a pureza/Do teu povo leal progredir/Envolvendo na mesma
grandeza/O passado, o presente e o porvir!”.
Que a letra do Hino Nacional Brasileiro se transforme na
realidade que buscamos, quando diz: “Gigante pela própria natureza, /És
belo, és forte, impávido colosso, / E o teu futuro espelha essa grandeza”.
Porque “Verás que um filho teu não foge à luta,/
Nem teme, quem te adora, a própria morte”.
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