Até agora temos três pré-candidatos ao governo do Estado:
Marcelo Castro, do PMDB, em coligação com PSB e PSDB; Wellington Dias, do PT,
aliado ao PP e ao PTB; e Mão Santa, do PSC, unido ao Grupo G-12. Deverão surgir
os nomes dos partidos ditos de esquerda, como PCB, PSOL e PSTU. Se esquecemos
alguns, por favor, perdoem-nos.
O Piauí e Teresina têm problemas de mais e soluções de
menos. Problemas que afetam a população no dia-a-dia: da saúde, da educação, da
segurança pública. Estes, os mais presentes.
Há outros que só serão mais visíveis em um futuro próximo – e
agora já se anunciam – como os de abastecimento de água, fornecimento de
energia elétrica, meio ambiente, por exemplo.
O que vai mover os discursos desses candidatos? Que
promessas vão fazer com o objetivo de empolgar o eleitor e conquistar-lhe o
voto? Que soluções pretendem adotar? Que estratégias, metas, programas,
projetos pretendem estabelecer e implementar para satisfazer às necessidades da
população?
O eleitor, eleição após eleição, depara-se com propostas
para o desenvolvimento do estado, ou, pelo menos, para a melhoria das condições
de vida do piauiense. São muitos projetos – mesmo que não elaborados
efetivamente com planos, datas, metas, previsões de desvios, de imprevistos,
etc, etc, etc –, a maioria dos quais esquecidos ou deixados ao reboque do tempo
para consecução por outros governantes.
O que o piauiense vai exigir dos candidatos? Dos futuros
governantes, dos pretensos legisladores, daqui e do Planalto Central?
Todos nós sabemos quais são as nossas carências: o caos na
saúde e na segurança pública; a ineficiência e ineficácia na educação; o
descaso para com o meio ambiente; o abandono da família, do cidadão
trabalhador, do jovem, do idoso. Enfim, o abandono da população.
O que assistimos, na realidade, na maioria dos casos, são
falácias, verborragias de muito e pouca ou quase nada de ação efetiva.
O Piauí, que cresce, a despeito da má vontade de alguns e o
esforço da maioria, tem pressa, muita pressa para deixar de ser o filho
enjeitado da Nação.
Domingos Bezerra
Filho
Editorial do Jornal da Teresina de
22.05.14
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