O Brasil entra nesta segunda-feira (29) na reta final da campanha nas ruas, no rádio, na televisão e na internet com vistas às eleições do dia 5 de outubro, domingo próximo.
Desde 6 de julho, quando foi aberto o calendário da propaganda,
ou 19 de agosto, data do início da propaganda no rádio e na televisão, o
eleitor acompanha a movimentação política e, acreditamos, analisa as propostas
dos candidatos.
Aliás, são propostas as mais diversas, perpassando os campos
social, econômico, educacional, político etc. Sabemos que muitas dessas
propostas não serão postas em prática, seja pelo fato de terem sido feitas de
forma vã, como promessas vãs, seja por outros motivos como dificuldade
financeira, inviabilidade operacional, incapacidade de união de esforços,
dentre vários outros motivos, os quais até nos faltam agora.
A reta final se nos apresenta como momento em que os
candidatos, principalmente os candidatos a governador e a presidente, fazem
desfilar ou explicitar as propostas tratadas durante a campanha. Seria bom que
cada um definisse como tencionam adotar as medidas que propõem.
É na reta final que as estratégias em busca do voto se
amiúdam. Há algum tempo, costumava-se dizer que eleição se ganha no dia. É
claro que ainda persiste um pouco dessa tradição. As andanças e os contatos da
reta final são importantíssimos, mas as definições vêm-se formando há algum
tempo. Claro, desde o início da campanha.
Às vezes, há algumas mudanças bruscas na reta final, como
retirada ou mesmo a morte de algum candidato. A morte de Eduardo Campos, no dia
13 de agosto, deu um ritmo totalmente inesperado, fazendo Marina Silva
despontar como ameaçadora adversária da presidente Dilma Rousseff.
Deixando à parte os imprevistos, cabe também avisar que a
tradicional compra de votos na reta final pode não surtir os efeitos esperados
por quem tem tal conduta. O tiro pode sair pela culatra. Pelo menos no primeiro
turno. Havendo segundo turno, começa tudo de novo.
Editorial do Jornal
da Teresina 2ª Edição de 29.09.14
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