Aos poucos, vão-se delineando as articulações tendo em vista
as eleições para prefeito e vereador do próximo ano. As primeiras mudanças
registradas na estrutura da administração municipal são sinais de alterações
que vão ter continuidade até o final do ano.
Vários auxiliares do prefeito Firmino Filho foram
substituídos. É verdade que em alguns casos pode não ter relação com as
alianças que se formarão para o pleito de 2015, mas boa parte tem tudo a ver.
Em alguns momentos, em razão da necessidade de realinhar a
postura do poder público, aproximando o prefeito das muitas comunidades do
município, distante que parecia estar da grande maioria da população, embora não
seja esta uma verdade insofismável. Desde que assumiu, no ano passado, Firmino
deu continuidade às visitas aos bairros que fazia durante a campanha eleitoral.
Chegado à prefeitura, pouco tempo depois passou a comandar solenidades de
inaugurações e entrega de obras e serviços.
Noutros momentos, o realinhamento das forças que dão ou
darão sustentação político-eleitoral ao prefeito se configura com definições
que implementa na reorganização administrativa, alterando as relações dessas
forças e atraindo novos quadros.
Por outro lado, Firmino ensaia aproximação administrativa
com o governador Wellington Dias, do PT, partido historicamente contrário à
prática e ao ideário tucano. Nas hostes das duas agremiações, há aqueles que
concordam e outros que discordam de tal aproximação. É natural. Em política,
tudo é natural e nada estranha.
Não se pode prever é se essa proximidade entre Firmino e
Wellington vai se refletir no pleito do próximo ano. Para a cidade, a parceria
é louvável e se repete. Vide conclusão e inauguração do HUT e da ponte estaiada
João Isidoro França, quando prefeitura, governo do Estado e União se irmanaram
e possibilitaram a entrega das obras para a população.
Diante de tudo isso, o que a população de Teresina e, de
resto, do Piauí, quer é ação efetiva para mudar a cara da nossa cidade e do
estado, independentemente dos interesses grupais ou partidários.
Ostentando perversos índices econômicos e sociais, Piauí e
Teresina têm urgência para sair da emergência.
Domingos Bezerra
Filho
Editorial do Jornal
da Teresina 2ª Edição de 22.01.15
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