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Estamos de olho no Brasil |
Por que enfrentamos tantos problemas sociais e econômicos
que poderiam já ter sido resolvidos?
A vida é dinâmica. A natureza das coisas e das pessoas muda
com o tempo. A natureza nos impõe experiências, vivências que vão nos
modificando. É natural, então, que vivenciemos experiências diversas,
contrárias entre si, dispersas no correr do tempo.
Como a vida é dinâmica, as coisas que a movimentam se
atropelam entre si. Nós nos atropelamos no dia-a-dia. Nós nos contradizemos diariamente.
Só os perfeitos não se contradizem. Só os perfeitos não erram. E eu não conheço
ninguém perfeito. Só Deus, que, na sua sapiência eterna, superior, é capaz de
não errar.
(A propósito, dizem por aí que há coisas que até Deus
duvida. Você acredita nisso?)
Pois bem. A questão nacional não é apenas uma questão
nacional. É comunitária, é municipal, é estadual. E é especialmente nacional.
Jamais queremos discutir a questão nacional. Discutem-se os
benefícios, os melefícios. Fala-se das benesses, dos privilégios, do
corporativismo, mas não se discute com profundidade a questão nacional.
Quer um exemplo? Há quanto tempo se fala em reforma
política? Há quanto tempo se fala em reforma tributária? Há quanto tempo se
fala em reforma do código penal?
Falácias! O Brasil parece ser um país de falácias. O
comentário geral no Brasil é que se comenta sobre tudo, inclusive sobre a vida
do vizinho, que é ótima na boca e ouvidos dos outros.
A questão nacional, que é de ética e de moral – desculpe a
rima, que não é proposital -, é de princípios e de observância dos princípios
éticos e morais.
Há pouco tempo vimos um presidente ser apeado do poder.
Pouco antes dele, outro presidente foi deposto por um golpe militar que se
insurgiu em defesa da Pátria e da família, conforme se disse na época.
Agora, presenciamos movimentos em defesa da Pátria, da
família, do trabalhador, do emprego.
Quem quer viver a vida verdadeira, com respeito ao
semelhante?
Precisamos reconhecer que a questão nacional começa dentro
de casa e passa pela pequena comunidade, pelo pequeno município, pelo estado e
chega à Pátria, a família amplificada, fruto do amor, do trabalho, da crença,
da honra, do trabalho, da verdade, da benquerença, da justiça.
É preciso movimentar a sociedade, mas, antes, movimentar o
sentimento de amor à Pátria.
Domingos Bezerra
Filho
Editorial do Jornal
da Teresina 2ª Edição de 11.03.15
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