O relator da comissão da Reforma Política na Câmara,
deputado federal Marcelo Castro (PMDB), defendeu nesta sexta-feira (13), o fim
da reeleição, do financiamento privado (por empresas) de campanhas políticas,
da figura do suplente (pelo menos para o Senado).
Hoje, o candidato ao Senado já tem o seu suplente que, por
qualquer motivo, assume sem ter sido votado. Marcelo quer que os suplentes
sejam os candidatos menos votados. Outra sugestão é com relação à doação de
campanha: acabar-se-ia a doação por empresas, ficando apenas o financiamento
privado, ou seja, pessoal.
Ele disse que fará o possível para que os pontos principais
da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) apresentada na Câmara sejam
analisados, discutidos e votados no mais breve espaço de tempo.
Entre as propostas estão o fim do voto obrigatório, a
realização de todas as eleições no mesmo ano, o fim da reeleição e mandatos de
cinco anos para todos os cargos, o financiamento de campanha pelo cidadão, o
fim das coligações proporcionais, dentre outras.
Na opinião de Marcelo Casto, os temas mais simples devem logo
ser discutidos e ir em seguida para votação. Os mais complexos, contudo,
merecem mais calma e devem ser debatidos com amplitude.
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