terça-feira, 14 de abril de 2015

100 dias de Wellington Dias: O Piauí tem pressa

Governador Wellington Dias: muitos desafios a vencer (foto: Agência Senado)
Eleito no primeiro turno, com expressiva votação, em outubro do ano passado, o governador Wellington Dias (PT) completa 100 dias de administração com os mesmos desafios que encontrou em janeiro.

O Estado enfrentava sérias dificuldades. O governo devia a fornecedores, que foram obrigados a parar suas atividades. As obras permaneceram inacabadas e sem previsão de conclusão. O caos perdurou na educação, na saúde e na segurança pública.

A situação financeira do piauiense não melhorou efetivamente. Os auxílios efetuados por intermédio dos programas de complementação financeira apenas amenizam o problema.

Notícias divulgadas pelo governo federal, com a contribuição da tropa de choque dos políticos da situação, dão conta de que a vida do povo vai melhor. É certo que em alguns casos algumas coisas melhoraram, mas a pobreza envergonha a todos.

Ao assumir, o governador decretou emergência administrativa para abrir alternativas. Várias ações foram desencadeadas na segurança, na saúde, na educação, nas finanças públicas.

Reconhecemos que o país atravessa uma crise perigosa em vários setores, inclusive na moralidade dos costumes político-administrativos, a qual ameaça a estabilidade das instituições democráticas. Com o Piauí não é diferente.

Mas o que a população espera? A população aguarda ansiosamente por melhorias significativas especialmente nos setores nevrálgicos.

Com os aumentos registrados nos preços dos alimentos, dos combustíveis, dos aluguéis, dos produtos de limpeza – essenciais em uma residência -, dos medicamentos, do vestuário, dos imóveis, etc etc etc, a vida continua muito difícil para a maioria. Que o digam os mais carentes, parte expressiva da nossa comunidade.

Vamos caminhando vagarosamente. Mas temos pressa. Pressa para sair da mesmice, da ignorância, da mediocridade. Pressa para sair do fim da fila, que não anda. Vide as condições de atendimento hospitalar aqui e no interior.

O nosso atraso no impõe a pressa.

Pressa por justiça social e por respeito à dignidade humana.

Domingos Bezerra Filho

Editorial do Jornal da Teresina 2ª Edição de 14 de abril de 2015



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