segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O que os candidatos dizem e o que o povo quer ouvir?


A campanha no rádio e na televisão começou segunda-feira da semana passada. Sete candidatos disputam o governo do Estado nas eleições de outubro.

O Piauí e Teresina têm problemas de mais e soluções de menos. Problemas que afetam a população no dia-a-dia, como os da saúde, da educação, da segurança pública, estes, os mais recorrentes.

Temos informações de que medidas emergenciais adotadas recentemente reduziram o sufoco no atendimento do HUT (Hospital de Urgência de Teresina Zenon Rocha). Medidas emergenciais não solucionam o problema, cuja origem percorre várias causas, mas a principal é a falta de recursos financeiros, de recursos humanos e operacionais.

Há outros que, contudo, serão mais visíveis em um futuro próximo – e agora já se anunciam – como os de abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, meio ambiente.

No meio da comunidade eleitoral, os programas de tevê e rádio ainda não empolgaram, embora em alguns momentos o nível evolua para desafios e acusações mais contundentes. As promessas já fazem parte do discurso.

O eleitor, eleição após eleição, ouve propostas para o desenvolvimento do estado, ou, pelo menos, para a melhoria das condições de vida. Os planos - não elaborados efetivamente com datas, metas, previsões de desvios, de imprevistos, etc, etc, etc – são, em sua maioria, esquecidos ou deixados ao reboque do tempo para execução por outros governantes.

O que o piauiense quer dos candidatos? Dos futuros governantes, dos pretensos legisladores, daqui e do Planalto Central? Os organizadores de suas campanhas procuram ouvir as aspirações da população, debruçaram-se sobre pesquisas para analisar os dados estatísticos elaborados por institutos credíveis?

Sabemos quais são as nossas carências: o caos na saúde, na segurança pública, a ineficiência e ineficácia na educação, o descaso para com o meio ambiente, o abandono da família, do cidadão trabalhador, do jovem, do idoso, enfim, o abandono da população, não total, é claro.

Mas tal abandono - ou desvio de conduta - quebra o ritmo natural da vida e nos retira o direito a uma vida cidadã, à vida verdadeira na qual todos sejamos sujeitos e objetos de nossas ações e de nosso futuro.

Domingos Bezerra Filho







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