segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A relação entre a expectativa de vida e o desenvolvimento

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta segunda-feira (01.12.14) os dados sobre a expectativa de vida no Brasil. Está lá que uma criança nascida em 2013 deve viver em média 74 anos, 10 meses e 24 dias. O valor é 3 meses e 25 dias maior do que a expectativa de vida registrada em 2012.
A esperança de vida ao nascer para mulheres ultrapassa os 80 anos nos estados de Santa Catarina, Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.
O Piauí está entre os três últimos com menor expectativa de vida. Só ganha de Alagoas e Maranhão. Aqui, a expectativa de vida para os homens é de 66,5. Para as mulheres é de 74,6 e a expectativa de vida total ficou em 70,5.
Rio Grande do Norte é o estado em que a esperança de vida mais cresceu entre 1980 e 2013. Uma pessoa que nasceu naquele estado na década de 80 podia viver, em média, até os 58,2 anos. Em 2013 o número pulou para 75 anos.
No Brasil, o incremento foi de 12,4 anos nos últimos 33 anos. Em 1980, a esperança de vida ao nascer era de 62,5 anos. Hoje é de 74,9 anos.
A diferença entre a expectativa de vida de homens e mulheres também se agravou nos ´-últimos 30 anos. Em 1980, as mulheres viviam cerca de 6 anos a mais dos que os homens. No ano passado, a diferença era de 7,3 anos.
Mas o que representa isso? Podemos afirmar que quanto mais pobre é o estado menor é a expectativa de vida. Em estados pobres também se verificam altos índices de mortalidade infantil.
Os fatores que influem na qualidade de vida da população são qualidade dos serviços públicos, principalmente, educação e saúde; saneamento básico; campanhas de vacinação em massa; segurança no trabalho; criminalidade; ausência de guerras ou conflitos militares.

Os países desenvolvidos apresentam expectativas de vida elevadas (de 80 a 83 anos). Entre os melhores estão Canadá, Suíça, Suécia, Austrália, Itália, Japão. As menores taxas de expectativa de vida  registram-se em Moçambique, Angola, Serra Leoa, Lesoto, República Centro-Africana.

Para melhorar a expectativa de vida no Piauí é preciso investir mais em educação, saúde, saneamento básico, infraestrutura, tendo o devido cuidado com a preservação dos recursos naturais, dentre outros setores, de forma a retirar o estado da pobreza e da miséria.


Editorial do Jornal da Teresina 2ª Edição de 01.12.14

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