sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

ONU alerta que o número de pessoas que precisam de ajuda é o mais alto da história

A ONU (Organização das Nações Unidas) estabeleceu o dia 18 de agosto com o Dia Mundial da Ação Humanitária, com o objetivo de sensibilizar as pessoas para “as questões humanitárias e os esforços de cooperação internacional para apoiar os que se encontram em situação de extrema vulnerabilidade.”

A data lembra o maior ataque sofrido por uma sede da ONU, ocorrido há 11 anos em Bagdá. O ataque deixou 22 funcionários mortos, inclusive o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, que trabalhava como representante do secretário-geral da ONU para o Iraque.

Segundo a Organização, o número de pessoas em todo o mundo que precisam de ajuda humanitária nunca foi tão alto na história. Por isso, a data homenageia as pessoas que perderam a vida em serviço humanitário. “Milhares de pessoas em todo o globo estão fazendo um trabalho incrível todos os dias. 

Mas, infelizmente, alguns deles pagam um preço muito alto”.
A Síria é um dos países que mais precisam de ajuda humanitária. Lá, quase metade da população – 10,8 milhões de pessoas – precisa de assistência.

Em Brasília, este ano, ao lembrar a data, foi lançado um selo postal em homenagem a Sergio Vieira de Mello. Essas atividades tinham como objetivo sensibilizar a sociedade civil para as carências que grande parte da humanidade tem.

Aqui, no pobre Piauí, também é grande o número de pessoas que precisam de ajuda. Ajuda no sentido moral, espiritual, material. Ajuda para mudar de vida, galgar novos espaços no contexto social, nas finanças, na educação, na saúde, na segurança. Ajuda para evitar que sejam acometidas de doenças que atacam as regiões pobres do planeta, como a dengue, aqui sempre presente.Ajuda para mudar de estilo de vida e se sentir partícipe do mundo, cidadão de sua cidade, integrante do corpo social que constrói o mundo e se reconstrói a cada dia.

Atenção. Daqui a poucos dias assumem o novo governador e uma nova Assembleia Legislativa. Não tão novos assim. Aliás, nada contra os mais experientes. Muito pelo contrário, mas é preciso renovar. Um renovar de idéias e de posturas. Um renovar de esperanças para construirmos um estado digno do seu povo, que não precise, no futuro, de tanta ajuda como hoje precisamos.

Esta é a ideia.

Editorial do Jornal da Teresina 2ª Edição de 12.12.14




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