quinta-feira, 22 de maio de 2014

O Piauí tem pressa para deixar de ser o filho enjeitado da Nação



Até agora temos três pré-candidatos ao governo do Estado: Marcelo Castro, do PMDB, em coligação com PSB e PSDB; Wellington Dias, do PT, aliado ao PP e ao PTB; e Mão Santa, do PSC, unido ao Grupo G-12. Deverão surgir os nomes dos partidos ditos de esquerda, como PCB, PSOL e PSTU. Se esquecemos alguns, por favor, perdoem-nos.

O Piauí e Teresina têm problemas de mais e soluções de menos. Problemas que afetam a população no dia-a-dia: da saúde, da educação, da segurança pública. Estes, os mais presentes.

Há outros que só serão mais visíveis em um futuro próximo – e agora já se anunciam – como os de abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, meio ambiente, por exemplo.

O que vai mover os discursos desses candidatos? Que promessas vão fazer com o objetivo de empolgar o eleitor e conquistar-lhe o voto? Que soluções pretendem adotar? Que estratégias, metas, programas, projetos pretendem estabelecer e implementar para satisfazer às necessidades da população?

O eleitor, eleição após eleição, depara-se com propostas para o desenvolvimento do estado, ou, pelo menos, para a melhoria das condições de vida do piauiense. São muitos projetos – mesmo que não elaborados efetivamente com planos, datas, metas, previsões de desvios, de imprevistos, etc, etc, etc –, a maioria dos quais esquecidos ou deixados ao reboque do tempo para consecução por outros governantes.

O que o piauiense vai exigir dos candidatos? Dos futuros governantes, dos pretensos legisladores, daqui e do Planalto Central?

Todos nós sabemos quais são as nossas carências: o caos na saúde e na segurança pública; a ineficiência e ineficácia na educação; o descaso para com o meio ambiente; o abandono da família, do cidadão trabalhador, do jovem, do idoso. Enfim, o abandono da população.

O que assistimos, na realidade, na maioria dos casos, são falácias, verborragias de muito e pouca ou quase nada de ação efetiva.

O Piauí, que cresce, a despeito da má vontade de alguns e o esforço da maioria, tem pressa, muita pressa para deixar de ser o filho enjeitado da Nação.

Domingos Bezerra Filho

Editorial do Jornal da Teresina de 22.05.14








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