terça-feira, 27 de maio de 2014

Que propostas os candidatos vão apresentar para vencermos as crises


Vivemos momento de crise nas instituições. Crise na área da segurança pública, crise no setor da saúde, crise no sistema educacional. Crises que assolam os poderes constitucionais.


Nossos gestores, nos vários níveis e nos vários campos, se debruçam sobre os problemas em busca de soluções. Questionados diuturnamente pela sociedade civil que, por intermédio de suas entidades mais representativas, lança discursos sobre os caminhos a serem trilhados, os gestores encontram-se numa encruzilhada: as leis, em sua amplitude, oferecem diretrizes as mais variadas para o encaminhamento das soluções.

Há deles que reclamam, por exemplo, da atuação do Ministério Público no cumprimento de sua incumbência legal no que se relaciona ao meio ambiente. Há embargos de obras a retardar sua consecução, encarecendo o valor final em decorrência de aditivos e mais aditivos. É apenas um exemplo. O MP obedece, assim, à sua prescrição legal.

No seio da sociedade, o cidadão eleitor e contribuinte espera ações eficazes. Nossa Constituição, dita a mais cidadã de todas, prega a construção de um pais justo, solidário, pacífico em que reine a independência dos poderes e prospere a paz social.

Pacífico até certo ponto, o brasileiro assiste à formação de chapas para as eleições gerais quando serão escolhidos o mandatário ou mandatária maior da nação, os governadores, deputados, senadores.

No interior da atividade política, as discussões são ainda pontuais. Prega- mudança. Clama-se por mudança. A juventude deu os primeiros passos no ano passado, durante as manifestações de junho. As greves voltaram.

Pais e mães de famílias reclamam. Reclamam do preço da carne, do preço do feijão, do preço do biscoito, do valor da mensalidade escolar, obrigados que são a pôr os filhos na escola particular porque a pública é ruim.

Pais e mães preparam-se para ir às urnas em outubro.

Será se os candidatos vão atender a essas expectativas? Que discursos preparam para empolgar as massas? Que estratégias guardam no colete para vencer a crise? E não é apenas uma crise. As crises, repetimos, incomodam em vários campos e setores.  

Domingos Bezerra Filho
Editorial do Jornal da Teresina 2ª Edição de 27.05.14




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