segunda-feira, 14 de julho de 2014

Dengue: responsabilidade de todos e do poder público

A Fundação Municipal de Saúde divulgou que está nas residências o maior número de focos do mosquito da dengue. Este ano, o Piauí já contabilizou duas mortes de pessoas causadas pela doença originária da picada do mosquito Aedes Aegypti.

A negligência das pessoas, deixando água se acumular em pequenos recipientes como tampas de garrafas, pneus, proporciona a proliferação do mosquito, que não tem moradia certa, voa de casa em casa, de poça d´água em poça d´água, de quintal para quintal, sem escolher a cara, a escala social, o grau de instrução.

Uma diferença é a responsabilidade que cada pessoa pode ter para consigo mesma e para com o próximo. Se cada um de nós tiver o devido cuidado de evitar o acúmulo de lixo, de folhas secas pelo chão, por exemplo, torna-se difícil a proliferação do mosquito.

Por outro lado, se o poder público tiver o necessário cuidado com a limpeza pública, providenciando a limpeza das vias quando, onde e sempre que for necessário; se o poder público evitar a aglomeração de entulhos em obras paradas – que, de resto já consomem parte de nossos recursos -; se o poder público investir a necessária verba na educação de modo de incentivar a educação geral e individual; se o poder público investir no saneamento básico – o que é investir em saúde, em desenvolvimento – etc, etc etc -, o mosquito da dengue não entrará em nossas casas e, consequentemente, não acometerá nossas famílias.

O mosquito da dengue só se prolifera em regiões ou países onde a educação e o desenvolvimento socioeconômico deixam a desejar, ou seja, em países subdesenvolvimentos, os quais são também frágeis em educação pública.

Editorial do Jornal da Teresina 2ª Edição de 14.07.14







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