quinta-feira, 24 de julho de 2014

Eleitor quer campanha propositiva, sem xingamentos


Estamos em plena campanha eleitoral e já nos deparamos com as primeiras propostas dos candidatos, especialmente aos cargos majoritários.

Esperamos que as falas deles não desçam ao nível do desrespeito, não atinjam as famílias de cada um, nem cheguem ao desnível do xingamento.

Contudo, não esperemos uma campanha morna. A campanha morna não empolga o eleitor. As pessoas não admiram os fracos, os que se escondem, os que têm medo. É normal a pessoa humana admirar os fortes, os que vão para a luta, os que se sentem motivados diante dos desafios. As pessoas gostam dos heróis alimentam a vontade de imitá-los.

O que queremos é uma campanha propositiva. Que cada um ofereça sua disposição de redirecionar o estado, reformar as práticas administrativas e políticas, impor um novo modelo de gestão pública.

Cansado, o modelo atual exauriu-se, consumiu todas as suas próprias forças e, em que pese o crescimento econômico, mesmo lento, o Piauí dá saltos para desocupar a cadeira de filho enjeitado da Nação.

Não são promessas vãs que queremos ouvir. As propostas que o povo anseia devem estar fincadas na realidade socioeconômica e política local, no conhecimento da história nossa de todo dia, no apoderamento do povo por intermédio do investimento cada vez maior na educação e na cultura.

Todos somos testemunhas da crise nos setores da educação, cultura, segurança pública, saúde, principalmente. Mas também começamos a vivenciar o problema do meio ambiente porque raras foram as políticas implementadas no setor. Neste particular, o descaso é geral.

A população quer acreditar nos políticos, mas estes não ajudam, e secularizam condutas nada recomendáveis no mundo pós-industrial em que vivemos.

Planejar, planejar e planejar. Deveria ser este o verbo da nova ordem econômica, social, política, para definir um novo modelo de administração pública em que as crises sejam evitadas porque previstas no planejamento estratégico e não na verborragia dos falsos cordeiros que guardam no peito um coração de lobo.

Editorial do Jornal da Teresina 2ª Edição de 24.07.14








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