quarta-feira, 11 de março de 2015

A responsabilidade é de todos

Estamos de olho no Brasil
Por que enfrentamos tantos problemas sociais e econômicos que poderiam já ter sido resolvidos?

A vida é dinâmica. A natureza das coisas e das pessoas muda com o tempo. A natureza nos impõe experiências, vivências que vão nos modificando. É natural, então, que vivenciemos experiências diversas, contrárias entre si, dispersas no correr do tempo.

Como a vida é dinâmica, as coisas que a movimentam se atropelam entre si. Nós nos atropelamos no dia-a-dia. Nós nos contradizemos diariamente. Só os perfeitos não se contradizem. Só os perfeitos não erram. E eu não conheço ninguém perfeito. Só Deus, que, na sua sapiência eterna, superior, é capaz de não errar.

(A propósito, dizem por aí que há coisas que até Deus duvida. Você acredita nisso?)

Pois bem. A questão nacional não é apenas uma questão nacional. É comunitária, é municipal, é estadual. E é especialmente nacional.

Jamais queremos discutir a questão nacional. Discutem-se os benefícios, os melefícios. Fala-se das benesses, dos privilégios, do corporativismo, mas não se discute com profundidade a questão nacional.

Quer um exemplo? Há quanto tempo se fala em reforma política? Há quanto tempo se fala em reforma tributária? Há quanto tempo se fala em reforma do código penal?

Falácias! O Brasil parece ser um país de falácias. O comentário geral no Brasil é que se comenta sobre tudo, inclusive sobre a vida do vizinho, que é ótima na boca e ouvidos dos outros.

A questão nacional, que é de ética e de moral – desculpe a rima, que não é proposital -, é de princípios e de observância dos princípios éticos e morais.

Há pouco tempo vimos um presidente ser apeado do poder. Pouco antes dele, outro presidente foi deposto por um golpe militar que se insurgiu em defesa da Pátria e da família, conforme se disse na época.

Agora, presenciamos movimentos em defesa da Pátria, da família, do trabalhador, do emprego.

Quem quer viver a vida verdadeira, com respeito ao semelhante?

Precisamos reconhecer que a questão nacional começa dentro de casa e passa pela pequena comunidade, pelo pequeno município, pelo estado e chega à Pátria, a família amplificada, fruto do amor, do trabalho, da crença, da honra, do trabalho, da verdade, da benquerença, da justiça.

É preciso movimentar a sociedade, mas, antes, movimentar o sentimento de amor à Pátria.

Domingos Bezerra Filho

Editorial do Jornal da Teresina 2ª Edição de 11.03.15



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