sexta-feira, 6 de março de 2015

Escolha de conselheiro dos tribunais de contas ganha reflexão

A indicação e nomeação de conselheiros dos tribunais de contas ganha a atenção, o exame, a reflexão de boa parte de representantes de instituições da sociedade civil e de setores jurídicos e administrativos Brasil afora. Tais tribunais funcionam como órgãos de controle de contas públicas.

A enciclopédia virtual wikipedia diz que o “tribunal de contas designa as cortes especializadas na análise de contas públicas dos jurisdicionados. No Brasil existem: o Tribunal de Contas da União, os tribunais de contas dos Estados, o Tribunal de Contas do Distrito Federal e os tribunais de contas dos municípios. Em alguns estados da federação têm-se apenas o tribunal de contas do estado, o qual é responsável pela análise das contas estaduais e municipais; em outros, existem o tribunal de contas do estado e o tribunal de contas dos municípios. Tem-se, ainda, uma terceira situação na qual existem o tribunal de contas do estado e o tribunal de contas do município”. O Ministério Público de Contas oficia junto aos tribunais de contas da União e dos Estados.

No Piauí, temos o Tribunal de Contas do Estado, cuja atuação ganha, cada vez mais,
apoio público, jurídico e administrativo dos vários poderes constituídos. O TCE está às voltas, desde o final do ano passado, com a indicação, pela Assembleia Legislativa, do conselheiro que vai assumir a vaga deixada por Anfrísio Castello Branco.

Hoje, em reunião da Rede de Controle, que reúne vários órgãos, o coordenador de controle externo do Tribunal de Contas da União, Helano Guimarães, sugeriu a adesão à campanha Conselheiro Cidadão, cujo objetivo é otimizar os serviços prestados por tais cortes de contas a partir da indicação dos conselheiros.

A Assembleia vai sabatinar os candidatos ao cargo – e qualquer cidadão pode pleitear. Acontece que a escolha sempre foi política, elevando-se ao TCE representantes de famílias políticas, ex-governadores, ex-deputados.

A sociedade brasileira exige transparência completa dos atos e fatos da administração pública. O trabalho do TCE é de fundamental importância para evitar a corrupção, a ineficiência administrativa e para o controle das contas públicas de modo geral.

O conselheiro, segundo a lei, deve possuir notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública.

Com as mudanças que o mundo e o País vivencia, carecemos renovar também na escolha dos membros das cortes de contas, no Piauí e no resto do Brasil.

Domingos Bezerra Filho

Editorial do Jornal da Teresina 2ª Edição de 06.03.15






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